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Vacina contra Influenza, Quem pode e quem não pode vacinar
PODEM E DEVEM TOMAR: Pacientes com diagnóstico de câncer acima de 6 meses de idade, mesmo com doença em atividade, em preparo para quimioterapia e que podem aguardar pelo menos 2 semanas até o início do tratamento; Pacientes em acompanhamento por algum tipo de câncer, mas sem doença em atividade, mesmo que estejam tomando hormonioterapia; Pacientes que completaram o tratamento quimioterápico ou com Mabthera (rituximabe) há mais de 6 meses. NÃO DEVEM RECEBER: Pacientes em uso de corticoterapia em doses elevadas (a partir de 40 mg de prednisona ou equivalente ao dia); Pacientes alérgicos aos componentes da vacina. CASOS OPCIONIS: Pacientes durante o tratamento quimioterápico podem receber a vacina sem risco de desenvolver processo infeccioso, entretanto a chance de proteção pode cair para entre 24 e 78%.
Câncer: Como Prevenir
Para evitar a incidência de Câncer um dos passos mais importantes ainda é a prevenção. Os principais fatores de risco são: Tabagismo, Hábitos Alimentares, Atividades Físicas, Alcoolismo, Hábitos Sexuais, Fatores Ocupacionais e Radiação Solar. O termo risco define as chances que uma pessoa sadia tem de adquirir câncer. As principais causas do câncer podem ser internas ou externas ao organismo, relacionadas ao meio ambiente e aos hábitos. Na maioria das vezes, as causas internas estão relacionadas à genética e ligadas à capacidade do organismo se defender, porém os casos de cânceres genéticos são raros apesar de exercer um importante papel na oncongênese. Mais de 80% de todos os casos de câncer estão relacionados a fatores ambientais, onde encontramos um grande número de fatores de risco. As mudanças que o próprio homem provoca no meio ambiente, os hábitos e estilos de vida adotados pelas pessoas, determinam diferentes tipos de câncer. Visite periodicamente o seu médico e tenha os exames de rotina sempre em dia. A prevenção, ainda é o melhor meio de combate ao Câncer. Fonte: Inca; Fundação do Câncer.
Ação em Saúde - Contra o Tabagismo
Tabagismo Roseliane Araújo Pneumologista - CRM - GO 16281 No Brasil, a cada ano, 200 mil pessoas morrem vítimas do tabagismo. São 23 mortes por hora. As substâncias tóxicas do cigarro são as culpadas por cerca de 85% dos óbitos causados por bronquite crônica e enfisema pulmonar, 90% dos casos de câncer no pulmão e de 30% das mortes causadas por outros tipos de câncer. É hora de parar de fumar e procurar ajuda especializada. Leia o artigo da pneumologista Roseliane Araújo e tome uma atitude. “O vício de fumar cigarro ou qualquer outro derivado do tabaco afeta diretamente a saúde e é a principal causa de morte evitável no mundo. O tabagismo gera dependência química e psicológica e é um fator de risco direto para mais de 50 doenças, entre elas, as doenças cardiovasculares, respiratórias e as neoplasias. Além de isolar cada vez mais o fumante do convívio social, o tabagismo foi incluído na classificação mundial de doenças, como causador de transtornos mentais e comportamentais. Seu potencial de dependência pode ser comparado ao de drogas ilícitas, como a cocaína e a heroína. São aproximadamente 4.700 substâncias tóxicas presentes no cigarro e em seus derivados, que se dividem em toxinas da fase gasosa e toxinas da fase particulada. Na fase gasosa destacam-se: a amônia, as cetonas, o formaldeído, a acetaldeído e a acroleína. Já na fase particulada, as principais toxinas presente são: o alcatrão e a nicotina. A queima do cigarro libera também o monóxido de carbono, que é uma substância capaz de diminuir o oxigênio do sangue. No pulmão, as substâncias citadas anteriormente, como as cetonas, os aldeídos, as acroleínas e as partículas que ficam em suspensão devido a queima do cigarro, levam à bronquite, ao enfisema pulmonar e ao câncer de pulmão. A indústria do tabaco, desde 1960, sabe que a nicotina presente no cigarro é altamente viciante e é a grande responsável pelos efeitos nocivos no coração e nos vasos sanguíneos de quem fuma. A nicotina tem ação vasoconstrictora, isto é, diminui o calibre das veias e das artérias, além de causar alteração no metabolismo do colesterol, que diminui o HDL (colesterol brom) e aumenta o LDL (colesterol ruim). Portanto, o fumante está muito mais sujeito ao Infarto do Miocárdio, ao Acidente Vascular Cerebral (AVC), às Tromboses e a uma doença inflamatória nos vasos, chamada Tromboangeíte Obliterante, que pode evoluir para a necessidade de amputação de membros do corpo. A nicotina, que é também cancerígena, é responsável por vários tipos diferente de tumores malignos. Entre eles, destacam-se os cânceres de pulmão, de boca, de laringe, de faringe, do esôfago, do pâncreas, do rim, da bexiga, do colo do útero, do estômago e do fígado. Depois que o indivíduo inala a nicotina, ela entra (através dos pulmões) diretamente na corrente sanguínea e se liga aos receptores cerebrais, liberando neurotransmissores chamados de endorfinas e de dopaminas, responsáveis pelo prazer que o indivíduo sente. Passado algum tempo, quando os níveis de nicotina começam a cair, diminui também a quantidade desses neurotransmissores, o que gera um desejo intenso de fumar novamente, para obter mais endorfinas e dopaminas. É nesse momento que se estabelece o ciclo vicioso do tabagismo. Alcatrão é um termo usado para definir um conjunto de partículas sólidas orgânicas e inorgânicas que são absorvidas pelo fumante quando o cigarro é aceso. Entre seus compostos encontram-se 43 substâncias cancerígenas, como por exemplo: Arsênico, Polônio210, Carbono 14 DDT, Níquel, Chumbo, Benzopireno, Cádmio, Divenzoacridina, Nitrosaminas, Formaldeído e Acroleínas. No entanto, a maior parte das substâncias tóxicas dos cigarros está sob a forma gasosa. Isso significa que, cigarros com especificação em sua embalagem de menor teor de alcatrão não são mais seguros para a saúde, pois além do alcatrão eles contém vários outros produtos tóxicos e cancerígenos. Charuto e cachimbo não são tragados, porém as substâncias tóxicas da fumaça são absorvidas pela mucosa da boca, levando principalmente ao desenvolvimento de cânceres de boca, de esôfago e do pâncreas. Fumar um charuto equivale a consumir de 5 a 10 cigarros. Dois charutos por dia aumentam o risco em duas vezes para o câncer bucal e em seis vezes para os cânceres de laringe e de esôfago. Existem três razões que levam uma pessoa a fumar: a dependência química da nicotina, o prazer e o hábito. Parar de fumar nem sempre é possível apenas pelo desejo. A dependência química pode ser tratada com medicamento para aliviar os sintomas da falta da droga, a chamada síndrome de abstinência. O prazer e o hábito poder se controlados com orientações específicas de especialistas para auxiliar o fumante a deixar o vício. Historicamente a mulher se tornou mais propensa ao tabagismo ao acumular o posto de dona de casa com o estressado mercado de trabalho e por adquirir hábitos semelhantes aos do homem. Paralelo a isso, fumar era tido como charmoso e estava associado ao glamour e à independência da mulher moderna. Só há muito pouco tempo, o costume de fumar adquiriu características de segregação social e se tornou deselegante. Os benefícios de abandonar o cigarro são inúmeros. A saúde agradece imediatamente e de forma constante e contínua a longo prazo. Além disso, parar de fumar melhora a autoestima, propicia mais qualidade de vida, amplo convívio social e liberdade. Há ainda benefícios estéticos para a pele, cabelos e dentes. A curto prazo podemos destacar que, em cerca de 20 minutos depois de deixar o cigarro, a pressão arterial e os batimentos cardíacos retornam ao normal. Em 8 horas, os níveis de monóxido de carbono no organismo se normalizam e em aproximadamente 24 horas ocorre uma redução do risco de ataques cardíacos. Com três dias sem fumar, a pessoa já sente um relaxamento dos brônquios e um aumento da capacidade respiratória; e entre duas e 12 semanas, a circulação sanguínea do indivíduo já apresenta melhoras significativas. Com menos de nove meses de abandono do cigarro, o ex-fumante já é capaz de perceber uma redução tosses, infecções e melhora da capacidade respiratória. Em um ano, a redução do risco de doença coronariana chega a 50%. A longo prazo, o ex-fumante que abandonou o vício há mais de 10 anos tem o risco de doença coronariana igual ao de quem nunca fumou. Assim como a pessoa que está sem fumar há mais de 15 anos tem o risco de desenvolver um câncer próximo ao de quem nunca colocou cigarro algum à boca. A maioria dos fumantes atuais quer parar de fumar, muitos já tentaram várias vezes sem sucesso. É possível identificar os motivos que levam a pessoa a fumar, o seu tipo e o seu grau de dependência e propor um tratamento individualizado, com o apoio de uma equipe multiprofissional especializada. A base do tratamento do fumante é a abordagem cognitiva comportamental, quando o indivíduo desenvolve estratégias e posturas diante do desafio de parar de fumar. Ao mesmo tempo, o médico e a equipe avaliam a necessidade de suporte medicamentoso, orientação nutricional e acompanhamento psicológico. Os medicamentos são apenas parte do processo e visam diminuir os sintomas desagradáveis da retirada da nicotina (síndrome de abstinência). Em alguns casos, sequer há necessidades deles. O importante é estabelecer um tratamento individualizado, de forma a atender as necessidades de cada paciente, minimizando os sintomas da abstinência e reforçando a autoestima do indivíduo. Assim, pode ser mais fácil dizer adeus definitivamente ao vício de fumar”. Roseliane Araújo Pneumologista - CRM - GO 16281 E-mail: roselianearaujo@hotmail.com • Graduação pela Santa Casa de Misericórdia, Vitória, ES; • Residência médica pelo Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, SP; • Cursos e estágios em pneumologia pediátrica e reabilitação pulmonar pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), SP; • Curso de Terapia Intensiva pela Universidade de São Paulo (USP). SP; • Mestrado em Ciências da Saúde e Saúde Humana, com tese em asma grave de difícil controle pelo Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, SP; • Capacitação em abordagem ao tabagista pela Secretaria de Saúde de São Paulo, SP; • Coordenadora do Programa de Tabagismo do Centro de Especialidades Médicas de Guarulhos. SP; • Professora de Pneumologia na Pontifícia Universidade Católica (PUC), GO.
Tipos de Câncer
Boca: É o câncer que afeta lábios e o interior da cavidade oral. Dentro da boca devem ser observados gengivas, mucosa jugal (bochechas) palato duro (céu da boca) e língua (principalmente as bordas), assoalho (região embaixo da língua). O câncer do lábio é mais comum em pessoas brancas e ocorre mais frequentemente no lábio inferior. Estimativa de novos casos: 14.170, sendo 9.990 homens e 4.180 mulheres (2012). Número de mortes: 4.891, sendo 3.882 homens e 1.009 mulheres (2010). Atenção: A informação existente neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta com o profissional de saúde (médico ou dentista). Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico ou dentista da sua confiança. Colo do Últero: O câncer do colo do útero, também chamado de cervical, demora muitos anos para se desenvolver. As alterações das células que podem desencadear o câncer são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou), por isso é importante a sua realização periódica. A principal alteração que pode levar a esse tipo de câncer é a infecção pelo papilomavírus humano, o HPV, com alguns subtipos de alto risco e relacionados a tumores malignos. É o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Por ano, faz 4.800 vítimas fatais e apresenta 18.430 novos casos. Prova de que o país avançou na sua capacidade de realizar diagnóstico precoce é que na década de 1990, 70% dos casos diagnosticados eram da doença invasiva. Ou seja: o estágio mais agressivo da doença. Atualmente 44% dos casos são de lesão precursora do câncer, chamada in situ. Esse tipo de lesão é localizada. Mulheres diagnosticadas precocemente, se tratadas adequadamente, têm praticamente 100% de chance de cura. Estimativas de novos casos: 17.540 (2012) Número de mortes: 4.986 (2010) Atenção: A informação existente neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança. Colorretal: O câncer colorretal abrange tumores que acometem um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto. É tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. Uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores seria a detecção e a remoção dos pólipos antes de eles se tornarem malignos. Estimativa de novos casos: 30.140, sendo 14.180 homens e 15.960 mulheres (2012). Número de mortes: 13.344; sendo 6.452 homens e 6.892 mulheres (2010). Atenção: As informações neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança. Estômago: Também denominado câncer gástrico, os tumores do estômago se apresentam, predominantemente, na forma de três tipos histológicos: adenocarcinoma (responsável por 95% dos tumores), linfoma, diagnosticado em cerca de 3% dos casos, e leiomiossarcoma, iniciado em tecidos que dão origem aos músculos e aos ossos. O pico de incidência se dá em sua maioria em homens, por volta dos 70 anos. Cerca de 65% dos pacientes diagnosticados com câncer de estômago têm mais de 50 anos. No Brasil, esses tumores aparecem em terceiro lugar na incidência entre homens e em quinto, entre as mulheres. No resto do mundo, dados estatísticos revelam declínio da incidência, especificamente nos Estados Unidos, Inglaterra e outros países mais desenvolvidos. A alta mortalidade é registrada atualmente na América Latina, principalmente na Costa Rica, Chile e Colômbia. Porém, o maior número de casos ocorre no Japão, onde são encontrados 780 doentes por 100.000 habitantes. Estimativa de novos casos: 20.090, sendo 12.670 homens e 7.420 mulheres (2012). Número de mortes: 22.035 , sendo 8.633 homens e 13.402 mulheres (2010). Atenção: A informação existente neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança. Esôfago: No Brasil, o câncer de esôfago (tubo que liga a garganta ao estômago) é o 6º entre mais frequente entre os homens e 15º entre as mulheres, excetuando-se o câncer de pele não melanoma. O tipo de câncer de esôfago mais frequente é o carcinoma epidermoide escamoso, responsável por 96% dos casos. Outro tipo, o adenocarcinoma, vem aumentando significativamente. Estimativa de novos casos: 10.420, sendo 7.770 homens e 2.650 mulheres (2012). Número de mortes: 7.645, sendo 5.923 homens e 1.722 mulheres (2010). Atenção: A informação existente neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança. Leucemia: A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos), geralmente, de origem desconhecida. Tem como principal característica o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. A medula é o local de formação das células sanguíneas e ocupa a cavidade dos ossos, sendo popularmente conhecida por tutano. Nela são encontradas as células que dão origem aos glóbulos brancos, aos glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e às plaquetas. Estimativas de novos casos: 8.510, sendo 4.570 homens e 3.940 mulheres (2012). Número de mortes: 5.935, sendo 3.202 homens e 2.733 mulheres (2010). Atenção: A informação existente neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.
Câncer de pulmão superará o de mama como causa de morte entre mulheres europeias
13/02/2013 - O câncer de pulmão superará o de mama como principal causa de morte pela doença entre as mulheres nos próximos anos, segundo um estudo que publica quarta-feira no Annals of Oncology. O aumento, que já se nota no Reino Unido e na Polônia e se acelerará até 2020, reflete o aumento da quantidade de mulheres que começaram a fumar nas décadas de 1960 e 1970, de acordo com a publicação médica. A análise, feita nos 27 países da União Europeia pelo professor Carlo La Vecchia, da Universidade de Milão, indica que após este aumento nos próximos anos, o número de casos de câncer de pulmão cairá, pois as mulheres estão fumando cada vez menos. Os especialistas estimam que em 2013 por volta de de 82.640 mulheres europeias morrerão por câncer de pulmão enquanto 88.890 falecerão por câncer de mama, embora essa situação comece a mudar a partir de 2015, quando as mortes por câncer de pulmão superarão as causadas por câncer de mama. Os pesquisadores observaram a situação de todos os tipos de câncer nos 27 países da UE, e em particular na França, Alemanha, Itália, Polônia, Espanha e no Reino Unido. De acordo com a publicação, há cada vez mais pessoas que desenvolvem câncer, mas são cada vez menos as que morrem por este mal. "Em relação ao câncer de pulmão, esperamos que os casos de mortes comecem a baixar por volta de 2020 ou 2025, agora que a nova geração de mulheres fuma menos", disse La Vecchia, que iniciou o estudo em 2007 a partir de dados médicos dos países europeus. (Agência Efe)
Firmada iniciativa multissetorial que busca prevenir novos casos e mortes por câncer do colo do útero e de mama nas Américas
13/02/2013 - Uma nova iniciativa multisetorial que visa a integração de esforços para acelerar o passo na prevenção e controle dos cânceres do colo do útero e de mama nas Américas foi lançada com o impulso da Organização Pan-Americana Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS / OMS). A iniciativa Câncer em mulheres: um compromisso de todos para salvar vidas é uma aliança de organizações público-privadas, que acordaram ações para vários anos, incluindo advocacy e comunicação, capacitação nos serviços de saúde para detecção, diagnóstico, tratamento e cuidados paliativos para os cânceres de mama e do colo do útero, bem como a ampliação do acesso aos serviços e à vacinação contra o papilomavírus humano (HPV), e a expansão da pesquisa. Mais de 80.710 novos casos de câncer de colo do útero e 320 400 de câncer de mama são diagnosticados a cada ano nas Américas e cerca de 36.100 e 82.550 mulheres morrem, respectivamente, pelas duas doenças. Para 2030, o número de novos casos na América Latina e no Caribe poderia crescer 70%. "Para um problema de saúde pública dessa magnitude, e uma vez que temos o conhecimento e a tecnologia para salvar vidas, precisamos urgentemente que todos os setores da sociedade trabalhem em conjunto para garantir o acesso equitativo à prevenção rastreamento, diagnóstico, tratamento e cuidados paliativos", disse a diretora da OPAS/OMS, Carissa Etienne. As mulheres da América Latina e do Caribe "estão morrendo de forma desproporcional" para esses tipos de câncer, disse Silvana Luciani, assessora sobre Prevenção e Controle de Câncer da OPAS/OMS. É que, enquanto os casos de câncer de mama registrados por ano nos Estados Unidos é quase o dobro da América Latina e do Caribe, o número de mortes é semelhante. "Isso mostra a desigualdade de acesso aos serviços de saúde", disse Luciani. Entre as estratégias existentes para fazer frente a esses tipos de câncer existem abordagens inovadoras para que as mulheres possam acessar a tempo o diagnóstico, como novos exames para o câncer cervical já incorporados nos países. "Queremos reduzir o lapso de tempo de introdução destas novas tecnologias na região", completou Luciani. A vacina contra o HPV, cuja segurança e eficácia é respaldada por evidência científica, oferece a oportunidade de prevenir o câncer de colo do útero e lesões pré-cancerosas. Hoje é o acesso universal é garantido para adolescentes na Argentina, Canadá, Colômbia, Estados Unidos, México, Panamá e Peru. Estima-se que seu uso universal poderia reduzir gradualmente o peso deste tipo de câncer e alcançar uma redução de 70% de todos os casos são causados por dois tipos de vírus HPV (16 e 18). Entre os membros da iniciativa Câncer em mulheres estão os ministérios da Saúde da região, a Rede de Institutos Nacionais de Câncer (Rinc/Unasul), a Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (Iarc), a Sociedade Americana de Câncer, a Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco), Saúde Básica Internacional, a parceria canadense Contra o Câncer, a Ação Câncer Cervical, Esperantra, Cultivando a Saúde, o Cwentro de Investigação do Câncer Fred Hutchinson, Fundação Cimab, e do Grupo de Trabalho Global Controle do Câncer nos Países em Desenvolvimento da iniciativa Global Equity em Harvard. Também participam Coalizão Caribe Saudável, Femama, Fundação Albert & Mary Lasker, Fundação Livestrong, União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), a Fundação National Institutes of Health, Fundação Pan-Americana da Saúde e Educação, Susan G. Komen for the Cure,e indústrias farmacêuticas. Para aderir à iniciativa visite o site http://new.paho.org/panamericanforum ou envie um e-mail para: lucianis@paho.org (Opas) Fatos e números Câncer de Mama • É o mais comum em mulheres nas Américas e a principal causa de morte por câncer • Mais de 320 mil mulheres são diagnosticadas e 82 mil morrem anualmente na América, pela doença • crescer 70% dos casos de câncer de mama na América Latina e no Caribe em 2030, segundo projeções • A proporção de mulheres que morrem deste câncer na América Latina e no Caribe (58%) é maior do que na América do Norte (42%) • Quase meia de todas as mortes de câncer de mama nas Américas é registrada na América Latina e no Caribe • Quando detectado precocemente, o estabelecimento de um bom diagnóstico e tratamento está disponível, as chances de cura são altas • Os programas integrados de educação, incluindo o rastreio e detecção precoce, tratamento e cuidados paliativos, são a chave para reduzir o fardo da doença Câncer do colo do útero • É o segundo mais importante em mulheres de todas as idades na América Latina e no Caribe • É altamente evitável • Mais de 80 mil mulheres foram diagnosticadas com a doença e cerca de 36 mil morreram em 2008 nas Américas, a grande maioria (88%) na América Latina e no Caribe • A taxa de mortalidade é sete vezes maior na América Latina e no Caribe em relação à América do Norte • Um programa organizado, que inclui a educação, vacinação contra o HPV, rastreamento, tratamento e cuidados paliativos
Ministério da Saúde coloca diretrizes pra tratamento de leucemia em adultos em consulta pública
19/02/2013 - Está disponível para consulta pública até 8 de março o texto das Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas para o tratamento da Leucemia Linfoide Aguda Ph+ de Adulto com mesilato de imatinibe. O texto encontra-se disponível, também, no endereço eletrônico: www.saude.gov.br/sas. A relevância da matéria recomenda a sua ampla divulgação, a fim de que todos possam contribuir para o seu aperfeiçoamento. Até seu encerramento, a consulta pública permite o envio de contribuições, devidamente fundamentadas, relativas às citadas Diretrizes, para sua posterior aprovação, publicação e entrada em vigor em todo o território nacional. As contribuições deverão estar fundamentadas em estudos clínicos de Fase III realizados no Brasil ou no exterior e meta-análises de ensaios clínicos, e ser enviadas, exclusivamente, para o seguinte endereço eletrônico ddt-oncoconsulta@saude.gov.br, especificando-se o número da Consulta Pública e o nome das Diretrizes no título da mensagem. Os arquivos dos textos das fontes bibliográficas devem também ser enviados como anexos. O Departamento de Atenção Especializada, da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde (DAE/SAS/MS), coordenará a avaliação das proposições recebidas e a elaboração da versão final consolidada das diretrizes.
Estudo comprova benefícios da acupuntura após cirurgia de câncer de mama
19/02/2013 - Pesquisa inédita conduzida na Universidade Estadual de Campinas conseguiu comprovar que a acupuntura pode ser empregada para combater complicações decorrentes de cirurgias para a retirada do câncer de mama, diminuindo, até mesmo, o tempo de recuperação de males como a falta de mobilidade dos membros superiores e do linfedema (inchaço nos braços e pescoço provocado por má circulação). A pesquisadora Michele Alem, da Faculdade de Ciências Médicas, mostrou, em sua tese de doutorado, que o método ajuda a combater os sintomas mais rápido do que a medicina convencional. “Houve melhora significativa nas limitações de amplitude de movimento de ombro, bem como no grau do linfedema, após o sexto mês de terapia com acupuntura”, relata. O procedimento padrão utilizado para combater o problema é a drenagem linfática manual, que deve ser realizada, no mínimo, três vezes por semana, com duração aproximada de 90 minutos. Além disso, a paciente deve permanecer com faixas nos locais, o que dificulta a realização das atividades diárias. Já com a acupuntura, são necessárias menos sessões, cada uma com duração 30 minutos, para que os efeitos sejam alcançados. “Nosso trabalho utilizou uma sessão semanal”, contou Michele. O tratamento com acupuntura para esse tipo de caso ainda não é disponibilizado na rede pública. Mas com a publicação do estudo, essa situação pode mudar. (Bol Notícias) “Trata-se de uma comprovação inédita e, por isso, a técnica pode ser recomendada para a rede pública no futuro”, disse. Michele ressalta que a técnica mostra mais eficácia quando utilizada logo após a cirurgia, de maneira preventiva. “As mulheres são orientadas a aprender a conviver com o inchaço crônico do braço, somente procurando ajuda quando o quadro já está instalado, impedindo ou dificultando a realização das atividades de vida diária. Se as sessões forem feitas desde o pós-operatório, os resultados melhoram ainda mais, impedindo o aparecimento dos linfedemas”, comenta. Outro dado animador, segundo Michele, é que, além da melhora acontecer com menos sessões, nenhuma das pacientes analisadas apresentou quadros de flebite (inflamação na veia), mesmo aquelas que antes ao tratamento apresentavam crises periodicamente, chegando em alguns casos a necessitar de internação. O câncer de mama é o que mais afeta mulheres no Brasil. São quase 60 mil novos casos por ano. Cerca de 25 mil mulheres precisam fazer a retirada cirúrgica da mama. Entre essas pacientes, 63,6% têm problemas no pós-operatório. Nos casos mais severos, o linfedema causa grande dor e impede a realização de atividades corriqueiras. Já a diminuição na capacidade de movimentação ocorre quando a mulher perde mais de 20 graus de amplitude de movimento (o normal é 180 graus). Na pesquisa, realizada de fevereiro a dezembro de 2004 em pacientes das Redes de Combate ao Câncer de Rio Claro e São Carlos, foram avaliadas 29 mulheres portadoras de câncer de mama submetidas à mastectomia radical ou quadrantectomia com esvaziamento axilar e que apresentavam linfedema e diminuição na amplitude dos movimentos. As mulheres que aceitaram participar do estudo foram submetidas ao total de 24 sessões de acupuntura, sendo uma por semana, totalizando seis meses de tratamento. Foi realizada uma avaliação prévia à intervenção para a determinação do linfedema e da restrição da amplitude dos movimentos e as avaliações foram repetidas ao final do primeiro, do terceiro e do sexto mês de tratamento. Os critérios de avaliação foram aplicados em questionários que mensurava a sensação de bem-estar, impacto da cirurgia sobre a vida, sono, atividades de vida diária, sensação de peso e repuxamento no membro afetado.
Maioria dos países em desenvolvimento não tem políticas eficazes de prevenção de câncer
04/02/2013 - De acordo com a União Internacional para o Controle do Câncer (UICC, na sigla em inglês) e a Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (Iarc), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,5 milhão de mortes prematuras por câncer poderiam ser evitadas todos os anos. O dado, divulgado dia 4, Dia Mundial do Câncer, aponta que para evitar essas mortes, é preciso estabelecer medidas para alcançar as metas estabelecidas OMS para 2025. Atualmente, 7,6 milhões de pessoas morrem todos os anos no mundo por causa do câncer. Dessas, 4 milhões são mortes prematuras, de pessoas entre 30 e 69 anos. De acordo com os órgãos, se não forem feitas mudanças nas políticas de tratamento da doença, até 2025 o número anual de mortes prematuras deve subir para 6 milhões. “Há uma necessidade de comprometimento global para ajudar nos avanços políticos e incentivar a implementação de planos nacionais de controle do câncer. Se conseguirmos sucesso nisso, teremos uma responsabilidade coletiva em apoiar países de renda baixa e média, que precisam resolver epidemias de câncer sem os recursos necessários”, diz Christopher Wild, diretor da Iarc. Prevenção — Segundo dados divulgados pela OMS, mais da metade dos países do mundo têm dificuldades em prevenir o câncer e em fornecer tratamento adequado aos pacientes. Isso significa que esses países não conseguem manter um controle efetivo da doença, que inclui programas de prevenção, de detecção precoce e de terapias. Apenas 17% dos países africanos, por exemplo, e 27% dos países de baixa renda têm programas de controle da doença. A OMS aponta ainda que 13 milhões de novos casos são diagnosticados todos os anos no mundo. Mais de dois terços desses novos casos e das mortes acontecem em países em desenvolvimento, nos quais a incidência da doença continua a crescer em níveis alarmantes. Pesquisas demonstram que cerca de um terço das mortes acontecem em função de exposição a fatores de risco como uso de tabaco, obesidade, bebidas alcoólicas e infecções. Brasil — O Instituto Nacional de Câncer (Inca) lançou campanha que busca esclarecer os mitos e verdades sobre a doença. Entre outras questões, o instituto aborda temas como os fatores de risco que podem levar ao desenvolvimento de um tumor maligno e a prevenção dos casos mais comuns no país, como o câncer de pele. De acordo com o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), cerca de 70% dos pacientes com tumores de bexiga tratados no centro tinham histórico de tabagismo — um dos principais fatores de risco para a doença. Dos pacientes tratados com esse tipo de tumor, 50% tiveram diagnóstico tardio, sendo o sangue na urina o sinal clínico mais importante, manifestado em 88% dos casos. Dados do Icesp apontam ainda que cerca de 30% dos pacientes com câncer na orofaringe (boca, garganta e faringe) que passaram por operação podem ter desenvolvido o câncer em decorrência do papiloma vírus humano (HPV). O Instituto recebe, em média, 1.200 novos casos cirúrgicos dessa doença por ano. De total de pacientes atendidos pela unidade de Cabeça e Pescoço, 11% tiveram ou ainda têm dependência alcoólica — 95% dos pacientes com esse perfil são homens.
Consumo frequente de frituras está ligado a maior risco de câncer de próstata
30/01/2013 - O consumo regular de alimentos fritos está associado a um risco aumentado de desenvolver câncer de próstata, de acordo com um estudo de cientistas do Centro Fred Hutchinson de Pesquisa sobre o Câncer nos EUA. E o efeito parece ser maior para as formas mais agressivas da doença. As descobertas foram publicadas na revista The Prostate. Estudos anteriores já haviam sugerido que o consumo de alimentos cozidos em alta temperatura, como carne grelhada, pode aumentar o risco de câncer de próstata. A nova pesquisa, desenvolvida por Janet Stanford e colaboradores da Divisão de Ciências da Saúde Pública do Centro Hutchinson, é a primeira a adicionar a fritura à essa equação de risco. O consumo de alimentos fritos já está associado aos cânceres de mama, de pulmão, de pâncreas, de cabeça e pescoço e do esôfago. Os homens que relataram comer batatas fritas, frango frito, peixe frito ou outros alimentos fritos pelo menos uma vez por semana tinham risco aumentado de ter câncer de próstata de 30% a 37% em comparação com os que disseram que comiam esses alimentos menos de uma vez por mês. O consumo semanal destes alimentos foi associado também com risco levemente maior de desenhvolver um tumor de próstata mais agressivo. Os pesquisadores controlaram fatores como a história, idade, raça, histórico familiar de incidência de câncer de próstata e massa corporal, entre outros, ao fazer o cálculo da associação entre comer alimentos fritos e risco de câncer de próstata. Stanford e colegas analisaram dados envolvendo 1.549 homens diagnosticados com câncer de próstata e 1.492 homens saudáveis pareados por idade. Os homens eram caucasianos e afro-americanos residentes da área de Seattle com idades entre 35 e 74 anos. Os participantes foram convidados a preencher um questionário dietético sobre o seu consumo habitual de alimentos, incluindo especificamente alimentos fritos. Fritar os alimentos pode desencadear a formação de substâncias cancerígenas que serão consumidas junto com os alimentos. Os possíveis mecanismos por trás do risco aumentado de câncer incluem o fato de que, quando o óleo é aquecido a temperaturas adequadas para fritar, compostos potencialmente cancerígenos podem formar-se no alimento frito. Os compostos cancerígenos incluem acrilamida (encontrado em alimentos ricos em carboidratos, como batatas fritas), aminas heterocíclicas e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (substâncias químicas formadas quando a carne é cozida a altas temperaturas), aldeído (um composto orgânico encontrado no perfume) e acroleína (substância química encontrada em herbicidas). A concentração desses compostos tóxicos aumenta com a reutilização de óleo e o aumento do tempo de fritura. Um peito de frango frito submerso em óleo por 20 minutos contém mais de nove vezes a quantidade de compostos tóxicos do que um peito de frango cozido por uma hora, por exemplo.
Criado grupo para executar Plano de Expansão da Radioterapia no SUS
23/01/2013 - Os ministérios da Saúde e de Ciência e Tecnologia publicaram portaria no Diário Oficial da União, de 24 de janeiro, instituindo o Grupo Executivo Interministerial (GEI) para o Plano de Expansão da Radioterapia no Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo do grupo é analisar e aprovar os projetos básicos e executivos de engenharia e arquitetura para a criação de 48 novos serviços e ampliação de 32 serviços de radioterapia já existentes. O GEI foi criado tendo em vista a Portaria nº 931/GM/MS, de 10 de maio de 2012, que institui o Plano de Expansão da Radioterapia no SUS, e será composto por dois representantes, titular e suplente, com atuação nas áreas fins e de notório saber no tema específico, dos seguintes órgãos e entidades: I - Ministério da Saúde (MS): a) Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS): 1. do Departamento de Atenção Especializada (DAE/SAS/MS); e 2. do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA/SAS/MS); b) Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE/MS): do Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde (DECIIS/SCTIE/MS); e c) Secretaria-Executiva (SE/MS): da Subsecretaria de Assuntos Administrativos (SAA/SE/MS); II - da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); III - da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen). O Grupo Executivo Interministerial será coordenado pela Anvisa, ficando assegurada a participação de dois representantes, titular e suplente, de cada um dos órgãos de vigilância sanitária estaduais e do Distrito Federal onde serão alocados os serviços do Plano de Expansão da Radioterapia. Os representantes serão indicados pelos dirigentes dos respectivos órgãos e entidades no prazo de 15 dias contados da data de publicação da Portaria, e o GEI poderá convidar representantes de outros órgãos e entidades, públicas e privadas, bem como especialistas em assuntos ligados ao tema, cuja presença seja considerada necessária. Leia também: Ministério da Saúde vai investir R$ 505 milhões para ampliar acesso à radioterapia
Fumantes morrem dez anos antes do que o restante da população, diz estudo
24/01/2013 - Dois grandes estudos publicados nesta quinta-feira, 24, pela revista The New England Journal of Medicine, mostraram que homens e mulheres fumantes morrem, em média, dez anos mais cedo do que o restante da população. Além disso, segundo essas pesquisas, a probabilidade de fumantes falecerem por câncer de pulmão ou outras doenças relacionadas ao tabagismo, que antes era maior entre os homens, agora é equivalente para ambos os sexos. Uma dessas pesquisas, coordenada por Prabhat Jha, pesquisador do Centro para Pesquisa em Saúde Global de Toronto, no Canadá, analisou o histórico de 113.752 mulheres e 88.496 homens fumantes ou ex-fumantes que tinham mais do que 25 anos. Foram levados em consideração os registros dos participantes de 1997 a 2004. De acordo com o estudo, o tabagismo tira dez anos de vida de um fumante adulto. No entanto, parte desses anos pode ser recuperada caso o indivíduo abandone o vício: a pesquisa revelou que parar de fumar entre 30 e 40 anos pode devolver até nove anos de vida um fumante. Caso o vício seja abandonado entre 40 e 50 anos de idade, são até seis anos de vida recuperados e, depois dos 65 anos, quatro anos de vida. "Parar de fumar antes dos 40 pode devolver todos os anos perdidos com o cigarro. Mas isso não quer dizer que é seguro que uma pessoa fume até essa idade e depois abandone o vício, já que o risco de morte continua sendo maior do que o da população em geral", diz Jha. Os resultados ainda mostraram que fumantes de 25 a 79 anos de idade têm o triplo de chance de morrer do que pessoas da mesma faixa-etária que as suas. Além disso, pessoas que nunca fumaram apresentam o dobro de chance de chegar aos 80 anos de idade do que os fumantes.
Uso do Laser de Baixa Potência para o tratamento de mucosite.
O Laser de Baixa Potência é a técnica mais nova, segura e que proporciona melhores resultados nos casos de prevenção e tratamento da mucosite. Mas o que é mucosite? O termo “mucosite” significa “inflamação na mucosa” e vem sido utilizada para indicar lesões decorrentes dos efeitos da radioterapia (cabeça e pescoço) e quimioterapia em geral. O quadro doloroso da mucosite pode impedir a deglutição e mastigação. Consequentemente, o paciente pode se desnutrir/desidratar, complicando ainda mais o tratamento oncológico. O laser é utilizado principalmente pela capacidade de cicatrização rápida e efeito analgésico das lesões. A cada dia, o laser tem se tornado mais comum em consultórios odontológicos. Mas devemos salientar, o laser que aplicamos na Oncovida é sempre acompanhado pelos médicos do nosso corpo clínico. Desta forma, temos sempre o diagnóstico correto da lesão, e qualquer problema que eventualmente possa surgir, a equipe estará sempre pronta para atender o paciente. Também é muito importante lembrar que a aplicação do laser com a potência errada ou em lesões com diagnóstico errado (nos casos em que uma lesão maligna é tratada como uma lesão comum por serem frequentemente confundidas com aftas ou herpes labiais) poderá aumentar ou agravar seriamente o quadro, tornando-o muitas vezes impossível de ser tratado. Por isso, é necessário certificar-se de que o dentista é capacitado para o uso do laser de baixa potência para tratamento de pacientes oncológicos, e se é acompanhado por uma equipe medica completa, para auxiliá-lo no caso de dúvidas, principalmente no diagnóstico da lesão, o que na Oncovida, dispomos sempre.

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